terça-feira, 15 de setembro de 2009

III - Fórum Participativo

Tendo em vista as relações de comunicação e apropriação do espaço (os domínios físicos da escola), enquanto educador como você observa o comportamento do masculino e do feminino no ambiente escolar? De acordo com o que você observa, que atitudes podem ser tomadas para evitar uma desigualdade de gênero?

Data limite até 20/09/2009 (Domingo)

Como devem participar:
Cliquem em "comentários" em seguida coloquem o nome completo e façam o comentário. Atenção: algumas pessoas que possuem e-mail diferente do G-mail que não conseguirem se identificar no campo "Comentar como" devem clicar em Anônimo e colocar o nome antes de fazer o comentário.Qualquer dúvida entrem em contato com a Equipe de Tutoria- presenciais e/ou a distância.
Lembramos que a participação nos Fóruns é importante para conclusão do curso.
Equipe de Tutoria GDE.

12 comentários:

  1. Mário Marques
    Segundo o professor Moran, educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações – transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua
    identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos.
    No entanto, quando nos referimos às reflexões de comunicação, o educador, na verdade, é um educomunicador, e, juntando tudo isso a uma visão geral sobre o comportamento dos alunos e alunas, ou seja, observando-se o masculino e feminino, de forma díspares, vemos sempre o distanciamento entre os dois gêneros, mesmo tratando-se de uma educação moderna, mas a diferença sempre existe. Quase sempre e involuntáriamente, estamos separando meninos de meninas e vice versa, e mesmo os próprios atores fazem questão de não se misturarem, evitando quase sempre o convívio em grupo mistos. Porém, cabe ao educador tentar, sempre, inserir através de dinâmicas e estratégias pedagógicas a cooperação de atividades entre os dois gêneros, combatendo essa diferença, contribuindo para o convívio social "saudável" entre os generos não só na escola mas como em qualquer meio social.

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  2. Jaqueline Portela.
    A relção entre o masculino e o feminino é muito difícil de administrar.
    Esta semana foi mostrado na televisão duas situções diferentes, porém de extrema gravidade.
    Na primeira meninas que brigavam e eram incentivadas por colegas e por uma funcionária da escola.
    No segundo caso, um grupo de menino estupraram e filmaram todas as cenas que depois circulou entre os colegas.
    O poder masculino e muitas vezes socio-econômico influencia e causa conflitos.
    O poder masculino em relação a submissão feminina nos leva a separar grupos femininos dos grupos masculinos.
    Nos dois casos, eu como educadora não mais permitiria os agressores na sala de aula.
    Como educador acho que devemos socializar os gruos mantendo uma separação como forma de proteção ao gênero feminino. Quando estamos na sala de aula lidamos com pessoas com personalidade em formação e formas de pensar e agir diferenciadamente.

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  3. É muito comum no ambiente escolar presenciar situações de extremo maxismo,como por exemplo, o porteiro da escola só pode ser homem,poís o homem resolve situações com mais rigor e a mulher é mais ''medrosa,tímida'', onde na concepção de algumas pessoas as mulheres resolvem sérios atritos com muita sabedoria e inteligência. Esse é só um exemplo de desigualdade dos vários que já presenciei na minha pré-adolecencia quando estudava na escola do meu bairro.MÔNICA Cunha.

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  4. Acho que o masculino aproveita bem as dependências da escola. pois o feminino procura sempre um lugar mais reservado. a instituição deveria cria espaços onde pudessem oferecer a presença dos dois gêneros nas mesmas dependências, como criação de praças, salas de jogos, ambientes com tv. Isso sim ajudaria a diminuir a desiguldade de gênero que é muito grande na escola.
    Paula albertina da Silva.

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  5. Marilene Ramos

    Eu presenciei poucos momentos de conflitos em relação a feminino e masculino. Lá na escola meninos e meninas se aceitam e respeitam convivem muito bem, nos não temos problemas, quanto a este tema, lá enfrentamos mais problemas em relação a cor, a condição social e etc.

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  6. Klenio Vanderley.

    Na Escola que ensino os alunos e as alunas se respeitam, não exitem conflitos de gêneros, que eu tenha presenciado. Alguns conflitos que percebo é referente a condição social, se é da área urbana ou rural, e/ou conflitos em relação ao homossexualismo

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  7. Iris patricia
    De acordo com o que é esperado de cada sexo,as meninas com o papel de boazinhas mais quietas,organizadas e esforçadas.Já os meninos rebelde desobidientes,brigão é assim que acontece onde leciono.O fato é que apartir do momento em que difernças biologicas se convertem em desigualdade,e preconceitos são gerado, o ser masculino sempre fica achando que pode tudo,devemos reequilibrar essa desparidade, tentando mudar a cultura machista em cultura igualitária.O educador Luis carlos resalta"A profissão de professor é estratégica para romper o cículo de desiguldade crescente".

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  8. o educador precisa levar pra sala de aula atividades que participem todos os alunos ,seja menino ou menina e despertem em todos o desejo de interaçâo ambos os lados.E trabalhar em grupo ,no coletivo valorizando a aprendizagem de cada um no sentido de quebrar essa barreira que hoje ainda existe no mundo.Dar espaços nas brincadeiras a todos seja qual for ,bola,corda e etc.

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  9. CLAUDIANE
    As escolas do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, as quais acompanho como coordenadora pedagógica, comprovam que ainda existe um distanciamento entre ambos sexo no que se refere as brincadeiras, ações e comportamentos. Geralmente, os meninos durante o intervalo não brincam de roda, não pulam de elástico,não brincam de bambolé, como também as meninas não participam das brincadeiras de pião, chimbre, etc. Outra situação é o alerta que os meninos fazem sempre para as meninas quando se trata de medir forças, pois os meninos predominam, alegando que as meninas são fracas, medrosas, manhosas e que dependendo das tarefas que deverão serem executadas as meninas não devem participar. Os meninos não querem se agrupar com as meninas na hora de fazer atividades grupal, entre outras situações.
    Sendo assim, é importante que o educador(a) tenha um olhar clínico para tais situações, e a partir daí, desenvolver atividades em que ambos sexos estejam inseridos no mesmo contexto e levar a discussão as desigualdades existente no âmbito escolar.

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  10. Wellita Maria Dos Santos

    Esta atitude de maxismo é comum nas escolas, os meninos querem dominar o ambiente, só porque é homem.E nós professores temos que mudar isso, com estrategias de brincadeiras, jogos, duelos, que envolva no mesmo grupo meninos e meninas. Mostrar ous discente que todos tem direitos e deveres iguais, entam não tem porque dividir meninos e meninas.É importante que o discente tenha estrategia divercificada para sensibilizar os alunos com relação a este entranhado maxismo.

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  11. Sou educadora, e observo que muitas vezes o comportamento das crianças (meninos e meninas) é reflexo da opinião de professores e/ou pais. Pois, já me deparei com salas em que um espaço físico único (a sala de aula) era dividido em dois: um exclusivo para meninas e o outro para meninos. Isso me leva a avaliar esse comportamento de acordo com situações vividas, onde ouvia pais dizerem não achar correto que suas filhas brincassem ou sentasse junto de meninos e vice-versa. Mediante estas situações, é natural e esperado que as crianças hajam de forma discriminatória uma com a outra.
    Acredito que o primeiro passo é oferecer uma formação para os profissionais da Educação que aborde essa temática: Gênero e Diversidade. Depois de concluído esta etapa, é preciso desenvolver propostas de trabalho que leve conhecimento e esclarecimento da importância de executar as atividades de inclusão no ambiente escolar para que os pais, responsáveis e líderes locais possam concordar e colaborar com a nova proposta da Escola. E por fim, porém, onde realmente sentiremos os impactos e mudanças é hora de apresentar o plano de aula para nosso aluno e junto com eles fazermos a diferença.
    SUGESTÕES DE ATIVIDADES.
    FORMACÃO DE GRUPO
    1. Coloque em uma caixa figuras de animais sendo duas ou três de uma mesma espécie os alunos que pegarem os animais da mesma espécie formarão um grupo.
    2. Confeccione cartões com cores diferentes. Faça de cada cor escolhida dois ou três cartões. Depois entregue para cada aluno um cartão. Após todos receberem o grupo será formado por uma cor de cada cartão.
    OBS: As atividades acima sugeridas lhe darão a oportunidade de debater com os alunos que pertencemos a um só grupo, porém, somos diferentes e precisamos respeitar e entender as diferenças, uma vez que, ela nos faz crescer e aprender com outro, o que pra mim era difícil ou desconhecido.
    BRICADEIRAS
    1. Recreio dirigido
    Fazer parceria com o(a) professor(a) de Educação Física para realizar brincadeiras que envolvam o todo, respeitado as limitações e vontades de cada um.
    EX: Maratona - Um determinado espaço é colocado várias etapas: 1- pular corda ; 2- corre entre cones; 3- fazer marinheiro; 4- girar ou bambolear; 5- fazer embaixadas; 6- pular obstáculos; etc.
    OBS: É importante previamente dividir os grupos,ou seja, o número de grupos tem que ser de acordo com o número de etapas. Cada grupo se posiciona em uma etapa e o professor determina o tempo para cada uma. Após passado o tempo, ele apita e os grupos mudam de etapas. Assim, todos brincam juntos e aprendem a respeitarem as limitações e o espaço de cada um.

    GABRIELA CAROLINA

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  12. Dulcilene Costa
    Ao observa as relações de gênero no contexto escolar vale salienta que estão organizada de maneira a produzir desigualdades, ao menino está atribuido a agressividade,a força e a coragem,a menina é atribuido à fragilidade,à passividade a meiguice e ao cuidado.Esses conceitos são empregnados dentro da escola gerando uma passividade em relação ao comportamento entre menino x menina.Sabendo que as desigualdades não sao inatas e imutaveis elas podem ser transformadas basta tão somente a escola assumir uma visão de respeito à igualdade com o respeito as diferenças desenvolvendo uma política pública de reflexão promovendo a igualdade e fazendo com que as diferenças não se confundam com as desigualdades.

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